Agora que você se acalmou, eu tenho algumas perguntas para te fazer: Quando tempo durou o seu último relacionamento? Quais motivos levaram ao término? Você é uma pessoa carente? Ansiosa? Persistente? Falando de características físicas e psicológicas, o que você busca em alguém? Como você idealiza o relacionamento perfeito? Você saberia me dizer, sem pensar duas vezes, sobre as suas qualidades e defeitos pessoais? O que te faz feliz? Amor ou paixão? Sexo ou envolvimento? Onde você costuma conhecer as pessoas que se relaciona? Relacionamentos abertos funcionam? Para sempre ou só por um momento? Você já mudou para agradar alguém? O que é mais importante: aparência ou personalidade? Na sua opinião, como são os relacionamentos do século XXI?
Eu consigo enxergar a sua expressão de frustração. Não fique
triste, e tente não se preocupar: você não é a primeira e muito menos a última
pessoa no mundo, que sofreu uma desilusão amorosa. Elas estão sempre ativas,
caminhando lado a lado com os mortais que se entregam e se dedicam
imensuravelmente para agregar na felicidade de um outro alguém.
É o natural da vida: você se apaixona, cria expectativa, se
decepciona e se reergue. A ordem dos fatores, não altera na tristeza. Eu sei.
Você começa a enxergar as pessoas como se elas não tivessem um coração capaz de
bater mais acelerado. Como se cada ser humano, fosse incapaz de reviver um
grande amor ou se entregar novamente. E para piorar ainda mais os fatos, o seu
argumento principal, é que o mundo está mudado e que ninguém quer mais nada da
vida. Ainda não contente, desabafa: “a culpa é sempre minha”.
Olhe para o seu lado. Você tem amigos noivando e tendo
filhos, alguns viajando o mundo, e outros, trancados em retângulos de polegadas
virtuais. Todos nós temos um tempo indefinido de amadurecimento. Embora
sejamos diferentes, algumas pessoas preferem estar sozinhas, outras estão
infelizes em seus atuais relacionamentos, e a maioria delas, estão em uma busca
incessante pelo amor eterno.
Não tem jeito, somos a composição de risos e lágrimas.
Diante dos problemas, adquirimos uma aceitação e conhecimento sobre nós mesmo,
que faz com que a segurança domine os receios. O problema não está em você, em
seus antigos namorados ou com a sua postura diante de uma discussão. Não
importa se você é razão ou emoção. Você é assim, e ponto.
Só de você ler e se interessar por esse tema, te faz uma
pessoa sensata. Não por estar perdida ou confusa, mas por ter maturidade o
suficiente para assumir que algo está errado na sua vida, e assim, buscar uma
ajuda. Mesmo de forma indireta, se assim você preferir chamar.
Por isso, eu te digo com todas as letras: agora ou depois,
esse alguém vai cruzar o seu caminho. Não procure, não se iluda com o reinado
onde só tem palha, não se precipite em declaração extravagante, não fique com a
primeira pessoa que aparecer por medo de enfrentar a solidão, não aceite
migalhas, não se desvalorize, não se humilhe. Não. Mil vezes, não.
Você não merece isso. Após responder todas as perguntas no começo do texto, coloque na balança o que você é, o que você merece e a sua situação atual. Ou seja: só coloque alguém no seu coração, se essa pessoa estiver preparada para isso. Caso contrário, sem nenhum tipo afobação, deixe acontecer.
A sua capacidade, vai te apresentar alguém que escolha, por
vontade própria, ficar. E a sua única função: ser você. Afinal, você já vai ter
compreendido que a felicidade está em nós mesmos, e que para viver em harmonia
com alguém, primeiramente, esteja em paz com você.
Por: Jéssica Pellegrini
Por: Jéssica Pellegrini
Bom!
ResponderExcluirArrasou !!
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