Jesus contou uma parábola aparentemente muito singela – a da
Ovelha Perdida, de Lucas 15. Mas no verso 5 encontrei algo que me fez parar um
pouco mais para pensar. Jesus disse: “Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio
de júbilo.”
Como assim? Ele nem fica com raiva de ter que buscar uma
ovelha de cabeça dura, colocando em risco as outras noventa e nove? Esse
negócio de ficar correndo atrás de ovelha teimosa é cansativo, é para quem tem
mais tempo e disposição na vida, o que acha?
Jesus abre o coração e revela Sua completa disposição de
amar a ovelha perdida de forma irrestrita. Ele passa a ideia de que tem alegria
em resgatar, socorrer, cuidar…
Se eu estivesse no lugar deste pastor, talvez eu fosse atrás
da ovelha perdida e quando a encontrasse daria uma palmadinha nela, colocaria
uma corda em seu pescoço e faria o caminho de volta dizendo umas poucas e boas
para ela. Você está assustado comigo? Esperaria de mim outra atitude? Não é
assim que nós agimos na maioria das vezes com quem erra?
Mas, é incrível mesmo o amor de Jesus, o Bom Pastor, ele
deixa as noventa e nove no aprisco – bem cuidadas é claro – e depois vai
procurar a ovelha perdida e quando a encontra fica feliz, coloca em seus ombros
a “errante ferida” e volta cantando e dando glórias a Deus. Esta cena me
emociona! Como pode Deus me amar tanto assim?
Na verdade somos ovelhas errantes e feridas por tantas
experiências desta vida difícil, por tantos caminhos desastrosos e frustrados.
Estamos cansados de errar, não é verdade? O que nos motiva é o amor de Jesus
que nunca desiste de nós. Ele nos busca sempre, com amor, sem irritação,
xingamentos, reclamações ou condenações. Quase podemos ouvir fisicamente o som
da voz de Jesus cantando para nós uma canção exclusiva, cheia de júbilo
enquanto nos conduz novamente ao Seu aprisco.
Por: Alcance o poder
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